sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Hidromel, a cerveja de macho.




Hidromel é a bebida sagrada dos vikings. Consumida dês dos primórdios de valhala, quando os vikings eram temidos, olhava para seus rivais, socava o pau na mesa e falava "Seu cú não sera perdoado" e literalmente você broxava diante do exercito sedento por sangue, bem chega de putaria e vamos aprender um pouco de história.






Um dos temas mais interessantes de estudos vincula-se ao texto, às narrativas e ao próprio pensamento histórico, aparentemente contrapostos ao pensamento e às narrativas míticas, mas que nem sempre se encontram em posições diametralmente opostas, sendo outrossim complementares entre si, cada quais com suas lógicas internas, seu caráter auto-explicativo e instrutivo.





Ao contrário da tradição de pensamento vinculada pelos historiadores gregos Heródoto e, principalmente Tucídides, em que mithos e logos seriam formas de pensamento opostos, os estudiosos atuais observam a forma como ambos são construídos, bem como as interpolações existentes entre uns e outros.


Como bem lembrado por estudiosos franceses do porte de François Hartog e Marcel Detienne, o pensamento mítico fazia parte da palavra ritualizada, não baseada em princípios de contradição, mas de eficácia, possuindo sua própria lógica interna, não sendo a toa que a palavra mitologia (mito e logos) servia para definir seu conjunto de temas e narrativas.


Dito isto, gostaria de explicar o que me levou a este assunto. Alguns alunos meus do 3º Ano do Ensino Médio me pediram para escrever um texto histórico sobre a origem da bebida hidromel, visto que irão fermentar água e mel para a feira de ciências da escola onde trabalho. Diante da dificuldade desta pesquisa e diante de minha negativa em apoiar uma historiografia hegeliana baseada na busca das origens das coisas, escrevi um texto sobre algumas interpolações existentes entre história e mito no que tange a bebida.


Abaixo segue o referido texto:


Não sabemos a origem do hidromel, variação do melikraton (vinho e mel) dos gregos e romanos. Segundo Plínio o Velho, filósofo naturalista latino do século I D.C, a bebida teria sido criada por Aristeu, o apicultor, filho do Deus da luz Apolo com a mortal Cirene. Podemos afirmar apenas que os povos germânicos da Europa Pré-Cristã, tais como cimbrios e teutões consumiam uma bebida semelhante com base na fermentação da água e do mel, utilizando-a em cerimônias ritualísticas de consumação de casamento, de onde deriva o termo Lua de Mel.


Foram muitos os povos que conheceram os prazeres desta especiaria antiga, nos mais variados lugares do mundo e nas mais distintas épocas e contextos históricos, desde maias, astecas, hindus, celtas e escandinavos. Tanto que um famoso conto nórdico expressa a criação do hidromel e sua relevância no interior da cultura deste povo. Segundo consta naEda Saga compilada pelo historiador islandês, Snorri Sturluson, os deuses, em um tempo remoto teriam cuspido em um jarro de ouro de modo a selar a paz entre aesires (deuses celestes) e vanires (deuses selvagens da fecundidade).


Do interior do jarro saiu Kvasir, divindade da sabedoria, que, em suas viagens pelos nove mundos chegou ao reino dos anões, onde foi assassinado. Ao seu próprio sangue os anões misturaram mel em dois caldeirões, e a bebida resultante foi batizada de hidromel, a “Bebida dos Deuses”. Depois disto os Gigantes invadiram a morada dos anões, levando dali a bebida sagrada, forçando o próprio deus supremo nórdico, Odin a recuperá-la.




Kvasir - Divindade da Sabedoria, assassinado pelos anões.



De posse dos deuses, a bebida passou a ter propriedades proféticas e poéticas, não sem antes ser ensinada aos mais sábios e talentosos mortais, significando que seu consumo traria uma espécie de epifania mágica capaz de levar os homens, tanto à sabedoria do mundo mágico dos deuses quanto à imaginação poética dos recitadores de mitos e fábulas celestes. Entre mito e história, o doce hidromel surgiria aos mortais, quase que como uma fermentação mágica sussurrada nas mentes mais esclarecidas.




Odin - O deus supremo nórdico, sentado em seu trono ao lado de Hugin e Munin, seus corvos. Divindade da sabedoria, é também o deus guerreiro da aristocracia dos nórdicos.


Em suma, um texto curto, mas que em minha opinião reflete a importância dos contos míticos em muitas culturas do passado. Assim sendo, não é nada anti-histórico tratar de um aspecto cultural de uma sociedade do passado a partir de uma narrativa mítica, não porque eu acredite na presença dos deuses entre os homens nórdicos ou gregos antigos, mas porque estes povos um dia acreditaram nesta presença, e se não acreditaram fielmente, tornaram tais mitos tão presentes em suas culturas, que logo os mitos se tornaram parte delas.


Verdade ou não, o hidromel faz parte da cultura de muitos povos antigos, e como bebida destes povos, era servido em cerimoniais, utilizado nas libações ou mesmo como bebida de poetas e profetas mágicos, vinculando nas mentes ébrias o mundo material dos homens ao mundo imaterial dos deuses. Neste sentido, tais mitos não deixam de integrar a história destes povos.


Texto retirado do site http://fantasticocenario.com.br.

Agora vamos la pra melhor parte, como fazer essa maravilha pra fica chapadão de melzinho auhauhauah, lembrando que esta é umas das receitas, sendo mais fácil de se fazer em casa.

Conteúdo a seguir retirado do site http://pt.wikihow.com


Ingredientes


Os ingredientes da receita do hidromel são para 5 litros de líquido, mas pode ser adaptado calculando as proporções.
4L de água
1L de mel
5G de fermento (levedura ou fermento de pão, pode-se usar os dois juntos)
Suco de um limão
Suco de uma laranja
Saquinho de chá preto


editarPassos

1 - Ferva a água para tirar os resíduos de cloro.

2 - Tire metade da água (2L) e deixe em fogo alto. Tire a outra parte do fogo e deixe separada.

3 - Na metade que está no fogo, adicione todo mel, os sucos e o saquinho de chá. Fique mexendo até perceber que irá ferver, abaixe o fogo e deixe lá por mais 1 hora, mexa nos primeiros 30 minutos e depois deixe lá o resto do tempo para formar uma camada na superfície.

4 - Passada 1 hora, retire essa camada que se formou e jogue fora. Tire o saquinho e tudo que puder tirar.

5 - Acrescente a metade de água que estava separada e misture.

6 - Adicione o fermento e guarde em um recipiente que possa ser fechado com uma tampa (um ótimo meio de guardar o hidromel é em um garrafão de vinho de 4,6L). Ponha um air-lock no lugar da tampa (Air-Lock é um sistema que permite que o ar saia, mas não entre).

7 - Deixe fermentando de uma a duas semanas em lugar escuro.

8 - Após o período de fermentação, coe o líquido, tirando tudo que estiver no fundo, engarrafe em garrafas que lhe forem mais convenientes e deixe na geladeira por no mínimo 3 meses. Se você quiser, pode degustar sua obra nesse período.

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